segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Palavras que ferem

Quantas vezes fomos feridos sem ao menos sermos tocados
Quantas vezes as feridas ficaram expostas e ainda assim nos cutucaram
Lanças afiadas como espadas a nos colocar contra a parede
Como escravos, açoitados até sangrar
Palavras muitas vezes ferem mais do que armas
Machucam, deixam marcas, cicatrizes profundas
Buracos que não se preenchem
Cada palavra proferida é como semente que germina
Difícil esquecer os frutos
É como um íma no campo energético do cosmo
Quem a profere é envolvido pela mesma energia em que foi proferida
Quem a recebe também
Palavras...
Perigosas, generosas, amorosas, rancorosas
Do jeito que for não são simplesmente palavras
São sementes que botam, crescem e dão frutos

3 comentários:

  1. Que bacana seu blog.
    Cheguei até aqui pelo do Rodrigo.
    Gostei... Escrever nos faz bem, não é?!
    Abraços,

    Lucimara Souza
    www.textos-e-reflexoes.blogspot.com

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  2. vc postou em agosto de 2009, e agora em Outubro de 2010.....
    demora muito, mas o texto é lindo .
    Maurizio

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  3. Renata, eu vim lhe deixar um convite

    Passei por aqui, para lê o seu blogue.
    Admirável. Harmonioso. Eu também estou montando um. Não tem as Cores e as Nuances do Vosso. Mas, confesso que é uma página, assim, meia que eclética. Hum... bem simples, quase Simplória. E outra vez lhe afirmo. Uma página autentica e independente. Estou lhe convidando a Visitar-me, e se possível Seguirmos juntos por Eles. Certamente estarei lá esperando por você, com o meu chapeuzinho em mãos ou na cabeça.
    Insisto que vá Visitar-me, afinal, o que vale são os elos dos sorrisos.

    www.josemariacosta.com

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